DELÍRIOS

No fundo do peito, vc acredita que as pessoas boas são a maioria no mundo?


Eu não. Por isso decidi que não terei filhos.
Não sou tão egoísta a ponto de colocar a pessoa que mais amaria só por causa da minha vontade! Já que é amor, faço o melhor pra "ele", ou seja, não o condenarei a sofrer as consequencias da "irracionalidade' do ser humano.
Não quero essa culpa, mesmo que me custe uma velhice solitária.
estamos fadados ao fracasso! Triste e difícil de aceitar, mas encara a realidade é o melhor pra nós e para o planeta!
Então, sou a favor da auto-extinção, mesmo sabendo que é um pensamento de "louco". que pensem... AS PRÓXIMAS GERAÇÕES AINDA VÃO SE QUESTIONAR O MOTIVO DE NÃO TERMOS ACEITADO E REALIZADO ISSO! Sem água, sem respeito próprio, pelo próximo e pelo meio ambiente. A fórmula perfeita para acabar com a chance valiosa que tivemos. Sorte dos povos primitivos que viviam em harmonia com a natureza. Foram dizimados pela ganância, antes de poderem ver o que fizemos. Pena eu estar vivendo isso, com tanats atitudes que podem ser feitas, mas sem nenhuma força para mudar e reverter isso tudo. Acabou o sonho, a esperança e a alegria que tinha em apreciar o mundo. quando admiro um animal, por exemplo, imediatamente me vem à cabeça o fim próximo que todos terão. Claro, os que ainda restam. Ufa, desabafei! Pelo menos um pouco...
Louco?? Quem sabe!? Esse adjetivo pra mim é elogio. Pior seria se eu fosse tido como normal.
Pra mim não. Obrigado e até a próxima!
O último que restar que apague a luz!
E fim de papo.



Sem pé nem cabeça...

O verdadeiro amor é aquele sentimento mais puro que sentimos, quando algo inunda nosso ser e nos faz transbordar de satisfação e alegria. Falo daquilo que preenche a vida das crianças amadas e dos cães. Sentimento sincero e que não requer nada em troca.
Eu sei. A idade e a sociedade em que vivemos e somos programados a sermos “sociáveis”, nos impele a reprimir, cada vez mais, esse sentimento. Mas, acredito realmente que, com vontade e exercício, é possível sim, termos essa sensação com regularidade e legitimidade. Claro, infelizmente, temos que saber onde e pior, com quem ejacular esse choro delicioso daquilo que alguns chamam de alma, e eu chamo de “eu”.  O “eu” meu, seu, dele, de cada um.
Abraçar, elogiar, admirar, sorrir, viver, sentir, agradecer, admirar e outros “adjetivos positivos” que tentamos usar para explicar esse brilho especial. Mesmo que isso nos torne mais vulneráveis, mais suscetíveis às maldades alheias. Demonstrar o verdadeiro amor se tornou fraqueza. Sei por experiência própria. Você leitor, deve se identificar nisso, e compartilhar comigo, diversas vezes que fomos traídos graças a esta total entrega. O tempo e a experiência nos tornam mais duros, mas devemos aprender a viver isso. Não excluir essa dádiva, mas saber com quem compartilhar. Nem que isso nos decepcione novamente.
Quem ama a vida, nunca desiste do amor. Vivemos repetindo “nunca mais”, mas é algo mais forte que nossa lógica, e totalmente necessária. Amo a vida, o mundo, e lamento como nossa espécie se trata e como vem escrevendo seu final, às custas do consumo, desgaste e envenenamento mortal e irracional do nosso planeta.
Impossível ser feliz tendo a visão de que muitos sofrem dores inexplicáveis e inenarráveis. Um pensador tupiniquim já disse uma vez: “é uma pena eu não ser burro. Se o fosse, não sofreria tanto”. Pois é, refletir é um exercício engrandecedor  mas dolorido.
Termino este momento de desabafo, totalmente ilógico, com uma frase do iluminado, O Buda: “a dor é fruto do desejo”. Por querermos tanto, é que sofremos dessa forma. Desejar o bem entre os homens, nos torna fracos e insatisfeitos, cheios de expectativas frustradas. Vivendo ilhas de felicidade, em meio a um oceano de tristezas. É a vida...

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